sexta-feira, 16 de abril de 2010

Baby, baby, bay, oooohhhh, como diria Justin Bieber. Eu sou um cara que gosta de várias coisas. Gosto de comédia, de futebol, de mulher e de sociologia. Mas não gosto de novela. Isso prejudica o que eu assisto à noite, mas agora tem prejudicado a mim na hora de assistir a minha ESPN também. Porque no futebol tá cheio de novela. E novela chata. Por exemplo, a saga da taça das bolinhas. Lá vamos nós: são 23 anos sem saber se é o Flamengo o campeão de 87, se é o Sport Recife ou se são os dois. Nisso, tem 18 anos pra decidir se o Flamengo merece ou não a tal taça e 3 anos pra saber se ela pode ou não ser entregue ao São Paulo.

É um enredo de dar inveja ao Manoel Carlos. Porque o Maneco inventa história que não acontece nada - pelo amor de deus com a Aline Moraes chorando porque está paralítica. A trama é tão parada, mas tão parada, que ela trocou de namorado, mas o personagem do ex e do atual são interpretado pelo mesmo ator. Ah, faça-me o favor. Aposto que a Globo nem refilmou as cenas deles se beijando. Só fez uma dublagem, onde ela falava "Jorge", agora ela fala "Miguel" e tá tudo certo. - mas igual a essa de 23 anos, não tem quem mereça. Tem também a novela do Morumbi na Copa de 2014 (ou não), mas essa pelo menos se decide em quatro anos. E tem a novela de Botafogo e Flamengo decidindo a final do carioca, que já dura quatro anos e também já tá chato.

Daí decidir ver umas comédias. E comédia por aí é o que não falta. A cultura ocidental do século 21 tem se caracterizado por um culto ostensivo ao ridículo, ou, em bom português, o que não falta é figura tosca por aí. Lady Gaga por exemplo que não tem medo do ridículo. Ela nem disfarça. Gaga vale um artigo. Mas deixa ela quieta por ora. Quero contar que hoje descobri quem é Justin Bieber. Não dá pra postar o vídeo aqui, porque tá protegido sei lá como, mas segue o link:

http://www.youtube.com/watch?v=kffacxfA7G4&feature=PlayList&p=AB170C5B93E276EF&playnext_from=PL&playnext=1&index=3

Justin Bieber é um menininho de, sei lá, 12 anos, que é o terror do Play Ground. Figuraça, vinda do Canadá, Bieber estourou pro mundo esse ano com seu sucesso "Baby, baby, baby, oooohhhh" totalmente profundo. Futuro drogado em recuperação e artista juvenil que desapareceu, Bieber deve ser mais um a encampar a campanha "eu descobri que sou homossexual" logo, logo. Porque agora ser gay tá na moda. Depois que o Rick Martin e o Netinho (aquele de Oh, Miiiiiiiiiiila) decidiram se assumir, até que não gosta de homem quer ser gay. Enfia um shortinho curtinho e meio folgadinho, daqueles que as pessoas ficam com medo que o seu passarinho espacula pelos lados, dá uma desmunhecada e voilá, ninguém duvida que você é boiola. Nada contra os boiolas, homossexuais, bissexuais, transexuais, viadinhos e outras identidades modernas que há por aí. Mas, na real, que que eu tenho com isso? Ficar por aí querendo mostrar sua homossexualidade é tão ridículo quanto ficar por aí querendo mostrar sua heterossexualidade.

Enfim, de volta ao Bieber. Que o garoto dá pinta, não precisa ser entendido pra notar. Isso não quer dizer que ele é bicha. Mas logo, logo, quando a popularidade começar a cair, vai aparecer um agente pra dar a ideia: "Justin, fala que você é gay. Você vai voltar a ser notícia." E isso vai ser antes do sumiço e do retorno, dando a volta por cima do vício em drogas sintéticas ou em pílulas analgésicas. Tá aí, achei chato de novo. Parece novela, já até sei o final.

Por fim, deixo aqui minha apreciação ao programa Comédia MTV. Me tirou boas risadas. Bom fds a todos!