quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mundial Interclubes



Quem foi que disse que quem não tem cabelo não
carrega trança?
Então o Internacional de Porto Alegre perdeu do time do Congo... e você achava que Congo era só aquele som que tocam lá na Barra do Jucu. Na verdade, Congo, que já foi Zaire, é terra de Patrice Lumumba e de Mobuto Sese Seko.

Por falar em Seko, a torcida do Grêmio promete, para 2011, uma linha completa que vai desde rodo, passando por toalha e chegando até a secador de cabelo e tudo mais que envolva secagem. "Bah, secar é com a gente" será o slogan.

Mas eu, como cético, não acredito em nada disso. A única coisa que eu acredito é naquela macumbinha/reza/pedido de proteção/oração pro Deus do futebol, ou sei lá o quê, que os jogadores do Mazembe fazem na linha do gol antes de começar o jogo. Do contrário, como é que você explica as alterações que o Roth fez? Sai, Tinga, Sóbis e Alecsandro pra entrar, senão vejamos, Giuliano, Oscar e Leandro Damião. Tudo bem que o Inter da outra vez foi campeão com um gol de Adriano Gabiru, mas já é confiar demais na mística do time.

E se alguém esperava algum milagre novo vindo da Coréia, pode esquecer porque já tá 2 a 0 pra Inter (de Milão). Na Coréia não tem zebra. Zebra mesmo é só o Mazembe, que é branco com listra pretas e veio da África. E eu vou torcer pra esse time aí ser campeão do mundo, pra bagunçar tudo de vez. Pra quem torcer pro Flamengo, quanto mais doideira puder acontecer num jogo de futebol, melhor. Agora, se o Milito, o Eto'o e o Sneijder estiver inspirados, essa reza aí, meu chapa, vai ser pouca.